A METAMORFOSE DOS PÁSSAROS VENCE EM BERLIM
O filme de Catarina Vasconcelos venceu o Prémio FIPRESCI, atribuído pela Federação Internacional de Críticos de Cinema, na secção Encounters, a nova secção competitiva da Berlinale – Festival Internacional de Cinema de Berlim.
“A Metamorfose dos Pássaros”, primeira longa-metragem de Catarina Vasconcelos, foi distinguida pela crítica internacional com o Prémio FIPRESCI. A distinção foi obtida na recém-criada secção de Encontros da septuagésima edição do Festival de Cinema de Berlim, a 28 de Fevereiro. O filme teve a sua estreia mundial em Berlim e corresponde à segunda aventura de Catarina Vasconcelos pelo mundo da realização. Em 2014, havia realizado a curta-metragem documental Metáfora ou a Tristeza Virada do Avesso. Além de Berlim, irá marcar presença em mais de dez festivais internacionais. Descrito pelo júri como uma “estreia profundamente pessoal, terna e poética”, para Catarina Vasconcelos o nascimento deste projeto foi “um processo altamente íntimo e pessoal”, revelou à agência Lusa. Desenvolvido ao longo dos últimos seis anos, o filme foi integrado na secção Encontros do Festival de Cinema de Berlim, tendo sido esta inaugurada e programada pela nova direção artística do festival.
À medida que a exposição, sucesso de bilheteira de Barbican Centre, Masculinities: Liberation Through Photography, abre, vemos como algumas das produtoras de imagem femininas abordam a experiência masculina multifacetada, no seu trabalho.
ā
Numa série de quartos distribuídos por dois andares do Barbican Centre, a nova exposição Masculinities: Liberation Through Photography exibe o trabalho de quase 60 produtores de imagem que abordam as complexidades e contradições, sobre o que significa ser masculino. O enorme evento, inclui trabalhos desde os anos 60 até aos dias de hoje – um total de 600 obras – de fotógrafos que evitam ou subvertem os conceitos tradicionais sobre masculinidade.
Numa altura em que as ações dos homens são escrutinadas e sabemos perfeitamente o que representa uma masculinidade hegemónica, tóxica ou frágil, Liberation Through Photography, explora as várias nuances da experiência masculina, para além de estereótipos, e como se têm desempenhado na imagiologia artística ao longo das décadas.